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quinta-feira, março 12

Estudo de Caso: Guerra centrada em redes na FAB


Olá amigos,
Estou compartilhando com vocês um trabalho que apresentei discorrendo, rapidamente, sobre redes de computadores e suas aplicação no campo de batalha, aquilo que se convencionou chamar de NCW - Network Centric Warfare ou em bom português, Guerra Centrada em Redes.

O que é NCW?
É o uso do estado da arte em tecnologia de comunicação e redes de computadores nos cenários de conflito ou guerras de alta e baixa intensidade, elevando, a um patamar inimaginável há até poucos anos atrás (10 anos), a consciência situacional tanto do combatente no terreno quando da cadeia de comando, agilizando as tomadas de decisão, assegurando o correto cumprimento dessas decisões e controlando a sua aplicação ao longo do tempo, possibilitando a sua adequação, em tempo real, as necessidade do combate.





Qual a situação da FAB pré-NCW?
Até pelo menos o início do século XXI a Força Aérea Brasileira contava com meios de combate completamente defasados para a realidade do campo de batalha da guerra moderna, apresentando como seus principais vetores caça e superioridade aérea o Mirage IIIBR, o F5E e AT26 Xavante e utilizando como meios de controle sistemas analógicos e comunicações com baixa segurança, comprometendo de uma maneira alarmante a missão de defesa da soberania nacional.

O que foi feito e como está a FAB no cenário atual?
Esta realidade começou a mudar muito lentamente, iniciando com a construção do caças de ataque leve AMX que passaram a empregar tecnologia até inéditas na FAB. Outro importante fator em relação ao controle do ambiente de combate, se deu com a operacionalização do SIVAM, Sistema de Vigilância da Amazônia e a entrada em operação dos vetores caça de ataque leve a anti-insurgência A29 Super Tucano e da dupla de sensores aéreos R99A e R99B, para sensoriamento e alerta aéreo antecipado. Tais vetores introduziram a FAB na era das comunicações seguras (criptografia e salto de frequência), enlance de dados (redes), telas multifuncionais (equipamentos digitais), operação em qualquer tempo e dia/noite, manutenção inteligente (sensores com diagnóticos de problemas e peças modulares) sem falar da atualização de doutrina.





Além disso temos também como destaque a modernização dos vetores F5E para o padrão F5M, ou seja, tivemos um vetor com trinta anos de idade e obsoleto, passando por uma reformulação geral, recebendo um revisão de alto nível na parte física e sendo inserido uma nova eletrônica com novo sensores, novo radar, novos computadores, etc. Simultâneamente a isso, também foram adquiridas novas armas como mísseis além do alcance visual - BVR (Rafael Derby), mísseis de curto alcance (Python IV e Piranha MA1B) e bombas inteligentes (kits Lizzard), passado por aparelho de defesa do caça e interferência eletrônica (Skyshield). Toda essa modificação tornou o F5M em um avião novo bastante capaz em comparação com os demais aviões em uso na America Latina.





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